Belo Horizonte é a capital de Minas Gerais e a terceira maior cidade do Brasil. Sua localização estratégica, população expressiva e dinamismo econômico atraem cada vez mais empreendedores. Este artigo apresenta um panorama amplo sobre a possibilidade de empreendedores abrir empresa em Belo Horizonte. O objetivo é servir como um guia útil para futuros empresários interessados em investir e se desenvolver nesta promissora cidade do Sudeste brasileiro.
Serão abordados aspectos históricos, culturais, demográficos, econômicos e regulatórios relevantes para a tomada de decisão de se empreender na capital mineira. Também serão exploradas oportunidades em setores tradicionais e de tecnologia e inovação.
Ao final, o leitor terá uma visão integral das perspectivas e desafios de abrir um negócio em Belo Horizonte. As peculiaridades do mercado e do ambiente de negócios locais serão apresentadas como valiosa orientação para esta escolha empreendedora.
O artigo resumirá os pontos-chave e fará um chamado à ação para materializar as ideias em um novo e promissor empreendimento belo-horizontino.
Belo Horizonte foi planejada e construída para ser a nova capital de Minas Gerais no final do século XIX. Sua fundação ocorreu em 12 de dezembro de 1897. O local escolhido para edificação da cidade foi a antiga Curral del Rey.
O projeto urbanístico de Belo Horizonte, de caráter moderno para a época, foi concebido pelo engenheiro Aarão Reis. As obras foram rápidas e a cidade foi inaugurada em 12 de dezembro de 1897 pelo então presidente do Estado, Crispim Jacques Bias Fortes.
Nas primeiras décadas, a cidade cresceu como centro administrativo e político de Minas Gerais. Somente a partir da década de 1940 houve maior impulso ao desenvolvimento econômico e industrial de Belo Horizonte.
Ao longo do século XX a capital mineira passou por grande expansão populacional e territorial. Novos bairros surgiram, a indústria se fortaleceu e as atividades terciárias ganharam relevância na economia da cidade.
Belo Horizonte entrou no século XXI como metrópole consolidada e referência em qualidade de vida no Brasil. Sua história e cultura próprias moldaram um ambiente singular para se empreender.
Belo Horizonte é um polo cultural diverso em Minas Gerais. A cidade conta com uma agenda permanente de shows, performances de dança e teatro, exposições de arte, festivais e celebrações populares.
O Carnaval em Belo Horizonte ocorre tradicionalmente no Bairro Santa Tereza, reunindo blocos que desfilam pelas ruas estreitas ao som de marchinhas e samba. O desfile das escolas de samba acontece no Sambódromo, no Bairro Pampulha.
A capital mineira sedia a Semana Internacional de Arte Moderna, festival multicultural que ocorre anualmente no Palácio das Artes. A cidade também abriga orquestras, museus e centros culturais renomados, como a Fundação Clóvis Salgado e o Palácio das Artes.
A culinária típica de Belo Horizonte inclui pratos como tutu à mineira, feijão-tropeiro e pão de queijo. Nos bares do centro da cidade encontram-se versões autênticas desta gastronomia local.
Manifestações populares como o Congado, Marujada e Cavalhadas de Pernambuco também marcam as festividades na capital mineira. A cultura de Minas Gerais está presente no cotidiano da cidade.
Belo Horizonte possui uma população estimada em 2,7 milhões de habitantes. É a sexta cidade mais populosa do Brasil e a maior de Minas Gerais. Sua região metropolitana ultrapassa 5,8 milhões de moradores.
A pirâmide etária de Belo Horizonte se assemelha à de países desenvolvidos, com maior concentração de adultos e idosos. A expectativa de vida do belo-horizontino está em torno de 77 anos.
O nível educacional da população é elevado para os padrões brasileiros. Cerca de 40% dos habitantes têm ensino superior completo. A taxa de alfabetização passa de 95% entre os adultos.
A cidade recebeu diferentes levas de imigrantes ao longo do século XX, como italianos, portugueses, espanhóis e sírio-libaneses. Mais recentemente, atraiu muitos migrantes de outros estados brasileiros.
A capital mineira apresenta menor desigualdade social que outras metrópoles do país. Porém, o crescimento desordenado gerou problemas habitacionais e a formação de vilas na periferia da cidade.
Conhecer o perfil demográfico de Belo Horizonte é crucial para empreendedores que desejam analisar e entender esse importante mercado consumidor.
Belo Horizonte possui uma malha viária e de transporte público que conecta as diversas regiões da capital e municípios vizinhos. O trânsito é intenso em vias expressas, mas o metrô vem ampliando as opções de mobilidade.
O metrô de Belo Horizonte está em operação desde 2002 pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Atualmente possui 28 estações e três linhas, mas sua extensão chegará a 80 km nos próximos anos, interligando mais regiões.
O transporte por ônibus é o modal mais utilizado pela população de Belo Horizonte e sua região metropolitana. A frota de mais de 4 mil veículos é operada por dezenas de empresas permissionárias. O BRT Move complementa este serviço com ônibus rápidos.
As principais rodovias que conectam a capital mineira são a BR-381 (Fernão Dias), BR-040, BR-262, BR-356 e MG-10. A cidade conta ainda com o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado na cidade de Confins.
A mobilidade urbana é um tema sensível em Belo Horizonte devido ao aumento no número de veículos. O planejamento do trânsito e transporte público é essencial para a fluidez logística e desenvolvimento econômico da capital mineira.
Empreendedores devem considerar essas particularidades logísticas na hora de escolher o local para se instalar na cidade.
Belo Horizonte é o centro de uma extensa região metropolitana, integrando dezenas de municípios. Essa interação gera oportunidades de negócios, mas também desafios de gestão para o desenvolvimento integrado.
As cidades com maior relação cotidiana com a capital mineira são Contagem, Betim e Santa Luzia, que funcionam como cidades-dormitório de BH e polos industriais regionais. Sabará e Nova Lima também estão no entorno imediato.
Mais distante, a Zona Metalúrgica mineira tem em Vespasiano, Ibirité e Ribeirão das Neves seus principais representantes. Já Sete Lagoas, na Região Central de Minas, se destaca pelo comércio e serviços.
Ao norte de Belo Horizonte está a Serra do Curral, cartão postal natural da capital. Já ao sul estão as cidades históricas que marcaram o Ciclo do Ouro em Minas no século XVIII, notadamente Ouro Preto.
Apesar da proximidade geográfica, a integração regional ainda esbarra na falta de planejamento compartilhado e visão metropolitana. Mas o potencial de cooperação é muito grande.
Belo Horizonte possui um mercado consumidor de grande porte e renda per capita elevada. É a capital brasileira com maior participação de classe média, potencializando diversos segmentos de negócios.
Estimativas apontam que 65% dos habitantes da capital mineira pertencem à classe C, com renda mensal entre R$ 3 mil e R$ 10 mil. Esse perfil impulsiona mercados como varejo, serviços, alimentação e entretenimento.
As classes A e B correspondem a cerca de 15% da população de Belo Horizonte. São consumidores exigentes, que buscam produtos premium, serviços personalizados e novidades do mercado.
Já as classes D e E representam aproximadamente 20% dos belo-horizontinos. Movimentam o comércio popular e informal, com menor poder aquisitivo mas em grande volume.
O mix de consumidores expõe os empreendedores a perfis variados, exigindo estratégias segmentadas de atuação no mercado da capital mineira. Entender esse mosaico populacional é crucial.
A economia de Belo Horizonte é a terceira maior do Brasil, atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro. Sua base produtiva é diversificada, com destaque para serviços, indústria, comércio e tecnologia.
O setor de serviços responde por cerca de 70% do PIB da capital mineira. Segue uma tendência nacional, impulsionado por áreas como gestão, finanças, saúde, educação e tecnologia.
A indústria representa aproximadamente 15% da economia belo-horizontina. Os principais polos estão nas regiões metropolitanas e se dedicam à metalurgia, siderurgia, automotiva e de alimentos e bebidas.
O comércio varejista e atacadista também têm grande representatividade, movimentando o centro da capital e regiões periféricas. O comércio informal e popular também é muito presente.
Nas últimas décadas, Belo Horizonte consolidou um ecossistema de startups de tecnologia em vertentes como healthtechs, insurtechs e blockchain. Grandes players nacionais do setor nasceram na capital mineira.
A diversificação produtiva e de serviços posiciona bem a economia de Belo Horizonte. Porém, o desemprego e a informalidade ainda são desafios para a cidade.
Belo Horizonte conta com cerca de 2 milhões de pessoas empregadas formalmente. A taxa de desemprego na Região Metropolitana está próxima de 15%, ainda refletindo a fragilidade da economia brasileira.
O setor de serviços concentra cerca de 70% dos postos de trabalho formais na capital mineira, com destaque para varejo, saúde, alimentação, transportes e teleatendimento. Já a indústria emprega 20% e a construção civil 8%.
As ocupações mais comuns em Belo Horizonte são vendedores, secretários, motoristas, professores, faxineiros, enfermeiros, analistas, técnicos de enfermagem, consultores e promotores de venda.
O salário médio do trabalhador belo-horizontino gira em torno de R$ 2500 por mês. Profissões que exigem maior qualificação, como engenheiros e médicos, podem ganhar mais de R$ 15 mil.
O alto nível de informalidade é um problema crônico, presente em ambulantes, flanelinhas, carregadores e costureiras sem vínculo empregatício.
A mão de obra abundante e custo mais baixo que em São Paulo e Rio tornam BH atrativa para centros de serviços compartilhados.
Belo Horizonte concentra os principais bancos e fontes de capital para projetos de negócios na capital e interior de Minas Gerais. Opções variam desde crédito tradicional até investimento em startups.
O BNDES possui escritório em Belo Horizonte e oferece linhas de financiamento de longo prazo com juros subsidiados, muito utilizadas para aquisição de máquinas e equipamentos.
Bancos privados como Itaú, Bradesco e Santander também estão presentes na capital mineira, provendo capital de giro, desconto de recebíveis e crédito pessoal para pequenas e médias empresas.
Nos últimos anos, fintechs passaram a operar em Belo Horizonte oferecendo empréstimos online, antecipação de recebíveis e maquininhas com taxas competitivas para negócios de menor porte.
A cidade conta ainda com gestoras de venture capital focadas em aportar recursos em startups de tecnologia em troca de participação societária. Capital de risco que impulsiona a inovação.
Portanto, entre soluções tradicionais e modernas, os empreendedores em Belo Horizonte têm à disposição diversas fontes de financiamento para viabilizar suas empresas.
Apesar da pujança econômica e qualidade de vida, Belo Horizonte ainda precisa superar desafios em áreas como mobilidade urbana, habitação e meio ambiente para alcançar seu pleno potencial.
O trânsito é um problema crônico em Belo Horizonte, com vias expressas e estruturais frequentemente congestionadas nos horários de pico. O transporte público é insuficiente e circula em baixa velocidade.
Estima-se déficit habitacional de mais de 80 mil moradias na capital mineira. O crescimento desordenado gerou aglomerados subnormais na periferia da cidade, em condições precárias e de risco.
A gestão ambiental é outro obstáculo, já que menos da metade do esgoto gerado em Belo Horizonte é tratado antes de ser lançado em rios da bacia do Rio das Velhas. A poluição hídrica é preocupante.
Além disso, problemas sociais como criminalidade, desemprego e falta de acesso a serviços públicos de qualidade ainda afetam alguns territórios da capital e região metropolitana.
Superar esses desafios é fundamental para que Belo Horizonte possa se destacar ainda mais como polo econômico em um ambiente urbano saudável e sustentável.
Belo Horizonte apresenta indicadores sociais superiores à média brasileira, mas o abismo entre ricos e pobres ainda impacta áreas como educação, saúde e segurança pública.
A rede pública de ensino avançou em infraestrutura, porém ainda convive com problemas como evasão, violência e resultados aquém do desejável. A formação técnica de jovens também precisa ser expandida.
O sistema público de saúde sofre com falta de investimentos, gerando unidades superlotadas, filas, escassez de remédios e equipamentos. A população de baixa renda é a mais afetada por essas carências.
A criminalidade em Belo Horizonte está abaixo de outras metrópoles, mas o tráfico ainda domina vilas na periferia. Investimento em inteligência e integração das forças policiais é necessário.
Apesar dos avanços sociais, ainda há muito a ser feito para que toda a população belo-horizontina, independentemente da origem e renda, possa usufruir de serviços públicos de qualidade.
Abrir uma empresa em Belo Horizonte requer o cumprimento de exigências legais em órgãos como Junta Comercial, Receita Federal e prefeitura. O ambiente de negócios é considerado mais simples que em outras metrópoles.
A Jucemg (Junta Comercial de Minas Gerais) é responsável pelo registro de firmas optantes por modelos como MEI, ME e EPP. O processo pode ser realizado de forma digital, com certificação digital ou cadastro prévio.
Após o registro, é necessária a inscrição nos cadastros fiscal e mobiliário da Prefeitura de BH para obtenção do CNPJ junto à Receita Federal. Com o CNPJ, outros documentos como alvarás podem ser requeridos.
Durante a operação, caberá realizar o pagamento de tributos como ISS, IPTU, taxas de fiscalização e o recolhimento de impostos federais pelo Simples Nacional ou Lucro Real, conforme o porte da empresa.
Apesar da burocracia ainda presente, os órgãos de BH vêm adotando soluções tecnológicas para facilitar a abertura e legalização de empresas de forma simples e ágil na capital mineira.
O ambiente legal e institucional de Belo Horizonte é considerado relativamente moderno e favorável ao empreendedorismo quando comparado a outras metrópoles brasileiras. Mas ainda há melhorias necessárias.
A legislação estadual e municipal relativa à abertura, funcionamento e fechamento de empresas em Minas Gerais é tida como uma das mais modernas e desburocratizadas do país.
Alvarás e licenças em Belo Horizonte também têm exigências simplificadas e o processo de obtenção foi agilizado nos últimos anos com soluções digitais.
Por outro lado, a cidade ainda carece de mais estabilidade jurídica e regulatória. Mudanças repentinas em regras e políticas afetam a previsibilidade do ambiente de negócios.
O Poder Judiciário em Minas Gerais é relativamente célere e eficiente na resolução de pendências corporativas, com processos eletrônicos e varas especializadas. Mas o custo com honorários ainda é elevado.
No geral, o ambiente legal está mais favorável em Belo Horizonte, mas avanços na segurança jurídica e integração de políticas públicas são essenciais para dar mais previsibilidade aos negócios.
Belo Horizonte conta com uma cultura empreendedora em expansão e diversas iniciativas de apoio aos novos negócios e startups que desejam se desenvolver na capital mineira.
A Prefeitura de Belo Horizonte mantém a Belotur e o BHTEC, que promovem capacitação e assistência para formalização de pequenos negócios na cidade nas áreas de turismo e tecnologia.
O Sebrae em Minas Gerais está presente em Belo Horizonte com programas de aceleração, consultorias, eventos e contenção de desenvolvimento. É parceiro importante para pequenas e médias empresas.
A cidade abriga diversas incubadoras vinculadas a universidades, como da UFMG, PUC Minas e Estácio. Essas entidades apoiam startups em seus estágios iniciais com mentoria e espaço de trabalho.
A cidade abriga espaços de coworking como o Neo Grid, Indigo Co e Oi Kabum Lab, que além da infraestrutura, provêm mentoria e networking para empreendedores e startups.
Aceleradoras como a Ace e a Start You Up Sebrae também impulsionam o crescimento de startups locais, conectando-as a mentores e investidores.
Associações como a Assespro-MG fortalecem o setor de tecnologia e a comunidade empreendedora por meio de eventos, capacitações e troca de experiências.
Portanto, iniciantes de negócio têm amplo apoio institucional em Belo Horizonte para prosperar em seus empreendimentos.
Belo Horizonte oferece amplas oportunidades de negócios em setores tradicionais como varejo, alimentação, educação e prestação de serviços, devido à grande população com perfis socioeconômicos diversos.
O comércio varejista se desenvolve em todas as regiões da capital mineira, incluindo lojas de departamento, magazines, supermercados e shopping centers. A demanda por consumo é constante.
Bares, restaurantes e cafeterias de diferentes estilos e preços encontram mercado cativo na população urbana de Belo Horizonte. A gastronomia da cidade é outro ativo a ser explorado pelo empreendedor.
Escolas e cursos particulares, técnicos e de idiomas também prosperam atendendo às necessidades de formação dos belo-horizontinos. A área de educação tem demanda crescente.
Prestadores de serviço como salões de beleza, escritórios de contabilidade, academias de ginástica e pet shops igualmente encontram oportunidades nesta capital de economia terciária.
Portanto, não faltam segmentos tradicionais promissores para se investir com planejamento e inovação em Belo Horizonte.
Nas últimas décadas, Belo Horizonte consolidou um ecossistema vibrante de startups que alia a sólida formação de talentos locais às oportunidades do mercado consumidor da capital mineira.
O polo de tecnologia da cidade reúne startups em segmentos como healthtechs, insurtechs, agtechs e blockchain. Nomes como a Hotmart e Take se tornaram cases de sucesso, com projeção global.
A vitalidade das universidades locais, como UFMG e PUC Minas, formam profissionais qualificados em TI e gestão. Essa mão de obra sustenta o dinamismo das startups belo-horizontinas.
O mercado consumidor da cidade, com grande população urbana e perfis socioeconômicos diversos, serve como teste e validação para modelos de negócio escaláveis antes da expansão nacional.
Além da expertise técnica, os empreendedores de startups de Belo Horizonte se beneficiam de um ecossistema colaborativo, com diversas aceleradoras, eventos e investidores focados em tecnologia.
Portanto, a capital mineira tem fortes credenciais para se tornar um dos principais hubs de inovação e negócios digitais do Brasil na próxima década.
Belo Horizonte também apresenta oportunidades para empreendimentos socialmente impactantes, que visam aliar sustentabilidade, tecnologia e propósito para melhorar a realidade de comunidades carentes.
Há espaço para organizações e negócios inclusivos que fomentem a geração de renda em vilas e favelas por meio da capacitação profissional, escoamento da produção local e acesso a canais de comercialização.
Startups sociais com soluções escaláveis também florescem em Belo Horizonte, como a Letrus, que capacita jovens por meio da tecnologia, e a Reciclou, focada na coleta seletiva em vilas com baixa renda.
A tecnologia tem papel vital nestas iniciativas, permitindo conectar amplo público beneficiário, organizar operações complexas e reduzir custos para garantir perenidade ao negócio.
Portanto, empreender pelo social é uma vertente promissora em Belo Horizonte. Trazer soluções reais para reduzir desigualdades deve ser motivo de orgulho para o empreendedor.
Algumas macrotendências contemporâneas devem moldar as oportunidades de negócios em Belo Horizonte na próxima década. São elas: transformação digital, economia criativa, saúde preventiva e consumo consciente.
A aceleração da digitalização abre espaço para empreendimentos de comércio eletrônico, marketing digital, serviços em nuvem e gestão de big data. Startups que dominam essas tecnologias tendem a liderar.
Considerando o dinamismo cultural de BH, a economia criativa baseada em design, publicidade, entretenimento, gastronomia e turismo tende a gerar negócios promissores.
Também há mercado para empreendimentos da área de saúde focados na prevenção e bem-estar, não só no tratamento de doenças. Longevidade e qualidade de vida são valorizadas.
Por fim, a demanda por consumo consciente, ético e ambientalmente sustentável deve fomentar negócios de impacto positivo na cidade, como energias renováveis, reuso e alimentação saudável.
Portanto, os empreendedores de sucesso serão aqueles que entenderem as necessidades futuras dos belo-horizontinos e souberem aplicar criatividade no provimento de soluções inovadoras.
Belo Horizonte oferece diversas opções de mentoria para empreendedores, desde a concepção da ideia até a expansão do negócio. Contar com orientação especializada é fundamental para prosperar.
Incubadoras vinculadas a instituições renomadas, como o Centro de Empreendedorismo da UFMG, fornecem mentoria para startups em estágio inicial, apoiando na modelagem e primeiros passos.
Aceleradoras como a FIEMG Lab e a Ace Startups também conectam os empreendedores a mentores experientes, preparando a startup para receber aportes e escalar com sucesso.
O SEBRAE Minas realiza diagnósticos e orienta os pequenos negócios de forma customizada na capital mineira, abrangendo gestão financeira, marketing digital, fluxo de caixa, gestão de pessoas e formalização do negócio.
Para empresas graduadas, programas como o Peak Investimentos e o Distrito BH promovem intercâmbio com executivos e especialistas para alavancar o crescimento com visão estratégica.
Portanto, desde a validação da ideia até a expansão nacional, os empreendedores de Belo Horizonte podem contar com suporte estratégico de mentores altamente qualificados e conectados ao ecossistema local.
Belo Horizonte apresenta diversos casos de sucesso empresarial construídos a partir de segmentos tradicionais, que souberam aproveitar as oportunidades do mercado consumidor da capital mineira.
A rede mineira de supermercados BH, fundada em 1971 com uma pequena mercearia, hoje possui mais de 50 lojas em todo o estado. Investiu em preços competitivos e produtos regionais.
A Caldense é uma centenária indústria de laticínios e embutidos fundada em 1885 na cidade de Poços de Caldas, mas tem em Belo Horizonte seu principal mercado consumidor.
A Drogaria Araujo surgiu com uma pequena farmácia em 1970 e hoje conta com mais de 150 lojas em Minas Gerais. Investiu em diversificação e profissionalização da gestão.
Esses casos ilustram o potencial de Belo Horizonte para impulsionar o crescimento de negócios tradicionais que saibam se adaptar e inovar.
Nas últimas décadas, Belo Horizonte formou alguns casos de sucesso no mundo das startups, que servem de inspiração para a nova geração de empreendedores digitais na capital mineira.
A Hotmart, fundada em 2011, tornou-se referência global em soluções para venda de cursos e conteúdos online. Em 2019 recebeu aporte de US$ 50 milhões.
A Feedz, fintech fundada em 2016, criou uma plataforma que conecta varejistas a fornecedores. A empresa já conquistou clientes como Magazine Luiza e recebeu aportes milionários.
A Propz surge em 2013 com soluções de inteligência artificial para o setor imobiliário. Atua nos EUA e em 2022 se tornou o primeiro unicórnio de Belo Horizonte, com valuation de US$ 1,2 bilhão.
A BitCoinTrade, criada em 2014 como uma exchange de criptomoedas, liderou a popularização desses ativos digitais no Brasil. Foi adquirida pela maior exchange da América Latina em 2018.
Esses cases bem-sucedidos comprovam o potencial de Belo Horizonte para gerar startups digitais que revolucionam setores tradicionais e alcançam projeção global.
Contar com uma assessoria contábil de qualidade é fundamental para empreender com sucesso em Belo Horizonte. O acompanhamento por profissionais capacitados traz segurança e otimiza a gestão financeira.
Na fase de constituição da empresa, o contador orienta na escolha da melhor forma jurídica, atendendo às necessidades do modelo de negócio proposto e suas implicações tributárias.
Ao longo do funcionamento, o profissional de contabilidade é responsável por importantes processos como folha de pagamento, emissão de documentos fiscais, apuração de impostos, elaboração de obrigações acessórias e organização da documentação contábil.
Um bom assessor contábil também ajuda o empreendedor no controle de custos e despesas, precificação de produtos e serviços, avaliação de investimentos, solicitação de empréstimos e projeções de crescimento sustentável.
Periodicamente, a consultoria contábil prepara as demonstrações financeiras, declarações tributárias e demais documentos societários demandados por órgãos como Receita Federal, prefeitura e Jucemg.
Portanto, ter uma contabilidade profissional ao seu lado é fundamental para o sucesso do negócio em Belo Horizonte.
Abrir uma empresa em Belo Horizonte requer planejamento prévio, conhecimento do mercado local e determinação para superar os obstáculos iniciais. A capital mineira oferece um ambiente promissor para prosperar.
Belo Horizonte possui localização estratégica, grande contingente populacional, renda per capita elevada e mercado consumidor aquecido em diversos segmentos. Seu dinamismo econômico e a cultura empreendedora local são diferenciais.
O ecossistema de apoio aos novos negócios está em plena expansão, com incubadoras, coworkings, aceleradoras e diversas fontes de orientação e investimento. Também há linhas de crédito e benefícios fiscais.
Portanto, transformar uma ideia em um negócio de sucesso é desafiante, mas plenamente viável no contexto de Belo Horizonte. Com inspiração, conhecimento e trabalho árduo, é possível prosperar e crescer na capital mineira.
CNPJ: 57.806.507/0001-54
Razão Social: Oliveira’s Contábil Ltda
Nome Fantasia: Oliveira’s Contábil
Rua Dom Sebastião do Rego, 169
Vl Gumercindo – S Paulo – SP – 04129000
CNPJ: 57.806.507/0002-35
Razão Social: Oliveira’s Contábil Ltda
Nome Fantasia: Oliver Contador Digital
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1327 – Cj. 41
Vl Nova Conceição – S Paulo – SP – 04543011
Conselho Regional de Contabilidade
Registro: 2SP014450/O-7
Responsável Técnico: Marco de Oliveira Rêgo
Registro: 1SP153251
Inicio das Atividades: 7 de julho de 1987
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