Recife, capital de Pernambuco, é uma cidade que combina um rico legado histórico e cultural com um ambiente de negócios dinâmico e em ascensão. Este artigo tem como objetivo apresentar um panorama amplo da capital pernambucana para empresários, investidores e empreendedores interessados em abrir empresa em Recife.
Com população de 1,7 milhão de habitantes, Recife se destaca como um polo de serviços, comércio, indústria criativa e tecnologia no Norte-Nordeste brasileiro. Esta metrópole portuária vem passando por uma transformação econômica e social nas últimas décadas.
Neste artigo serão abordados aspectos históricos, econômicos, mercadológicos, regulatórios e socioinstitucionais que influenciam o ambiente de negócios na cidade. Também serão destacadas as oportunidades em setores tradicionais e inovadores, além de casos de sucesso empresarial.
Ao final da leitura, o público-alvo terá uma visão abrangente de Recife, podendo avaliar de forma embasada as perspectivas e desafios de se investir e empreender nessa pujante cidade brasileira.
Recife, capital do estado de Pernambuco, foi fundada pelos portugueses em 1537 como uma das primeiras cidades do Brasil Colônia. A cidade teve papel de destaque na economia açucareira desde o século XVI e na independência nacional no século XIX.
Alguns marcos históricos de Recife:
1537 – Fundação da Vila de Olinda pelos portugueses, futura capital de Pernambuco. No mesmo local foi fundado o “Arraial do Bom Jesus” que deu origem a Recife.
1554 – Construção do Forte das Cinco Pontas para defender a cidade dos ataques de corsários franceses. É um marco histórico preservado até hoje.
1630 – Invasão holandesa da capitania de Pernambuco, iniciando um período de dominação holandesa. Recife foi tomada e passou a se chamar Mauritsstadt.
1654 – Expulsão dos holandeses do Nordeste brasileiro após diversas batalhas entre portugueses e holandeses na região.
1710 – Recife ultrapassa Olinda e se torna a capital de Pernambuco devido ao seu porto e prosperidade econômica.
1817 – Movimentos revolucionários contra dominação portuguesa têm início em Recife, precursoras da Independência do Brasil.
1977 – Recife sedia o III Festival Mundial de Arte e Cultura Negra, evento histórico do movimento black power.
Recife é uma cidade histórica, que remonta os primórdios do Brasil e guarda um rico legado cultural e arquitetônico até hoje.
Recife possui uma cultura rica e diversificada, com influências indígenas, africanas e europeias:
O carnaval do Recife e de Olinda são famosos, com desfiles de frevo, maracatu e blocos caricatos. Atrativas como o Galo da Madrugada e Bonecos Gigantes de Olinda encantam foliões.
A música tem ritmos típicos como o frevo, maracatu e ciranda. Nomes consagrados são Alceu Valença, Lenine, Chico Science. O movimento manguebeat também surgiu em Recife na década de 1990.
Na gastronomia, destaque para pratos como a feijoada à moda do Recife, peixadas, caranguejo e caldinho de sururu. A culinária aproveita frutos-do-mar, peixes, carnes e influências africanas.
Nas artes plásticas, nomes importantes são Cícero Dias e Francisco Brennand, com obras de cerâmica e pintura. O artesanato em barro do Cabo de Santo Agostinho é famoso.
O Centro de Culturas Afro-Brasileiras resgata manifestações como orixás, quilombos, congadas e afoxés. O Instituto Ricardo Brennand abriga importantes peças de arte e história.
O Maracatu, rodas de capoeira e a dança do frevo foram tombados como patrimônio imaterial brasileiro.
A cultura do Recife é intensa e democrática, estando presente nas ruas, praças, blocos e celebrações que envolvem toda a população.
O Recife é a capital mais populosa do Nordeste, com 1,7 milhão de habitantes em 2022, segundo estimativas do IBGE. É a 5.ª maior capital do país.
A população é majoritariamente jovem, com 65% dos habitantes na faixa entre 15 e 59 anos. Crianças de 0 a 14 anos somam 18% e idosos acima de 60 anos representam 13%.
O crescimento populacional é baixo, apenas 0,5% ao ano entre 2010 e 2022, reflexo da queda da taxa de natalidade nas últimas décadas.
O Recife possui significativa desigualdade social. O Índice de Gini da cidade foi de 0,63 em 2010. A renda média dos 20% mais pobres equivale a apenas 3% da renda dos 20% mais ricos.
A expectativa de vida ao nascer é de 73 anos. Já a taxa de analfabetismo é de 5% entre pessoas acima de 15 anos, abaixo da média nacional.
A mortalidade infantil é de 13 por mil nascidos vivos. O Índice de Desenvolvimento Humano do município é 0,772, considerado alto pela ONU.
O Recife apresenta bons indicadores sociais para uma capital brasileira, mas persistem desafios como a desigualdade social ainda alta.
O Recife é um hub logístico importante do Nordeste devido a sua infraestrutura de transportes:
O Aeroporto Internacional do Recife é o segundo mais movimentado do Nordeste, atrás apenas de Salvador, com voos domésticos e internacionais.
O Porto do Recife é estratégico para o escoamento da produção e turismo de cruzeiros. Localizado na área central, movimenta mais de 2,4 milhões de toneladas por ano.
O Metrô do Recife conta com 3 linhas operacionais, que transportam diariamente mais de 160 mil passageiros pelos principais corredores da cidade.
O transporte público conta ainda com ônibus e o sistema de BRT Metropolitano, que liga o Recife a cidades da Região Metropolitana.
As principais rodovias que conectam a capital pernambucana são a BR-101 (liga ao Sul e Nordeste), BR-232 (liga a interior de Pernambuco) e PE-15 (acesso ao litoral sul).
O Modal Aeroporto projetado irá integrar o aeroporto internacional ao metrô e trens urbanos, melhorando a mobilidade.
O desenvolvimento econômico do Recife nas últimas décadas foi impulsionado por investimentos em infraestrutura logística e transportes.
O Recife exerce forte influência econômica sobre cidades vizinhas que compõem a Região Metropolitana e Zona da Mata pernambucana:\
Essa integração regional cria um mercado consumidor expressivo e diversificado para produtos e serviços da capital Recife.
O mercado consumidor do Recife é formado majoritariamente pela classe C, com crescente participação da classe B:
Segundo dados da prefeitura, a distribuição da população por classe econômica é:
Classe A2/B1 (alta renda): 11%
Classe B2/C1 (média alta): 36%
Classe C2 (média): 32%
Classe D-E (baixa renda): 21%
Nota-se um amplo estrato das classes B2, C1 e C2 somando 68% dos consumidores.
Nos últimos anos, houve ascensão de parte significativa da população do Recife às classes média e média alta devido à maior renda e acesso ao crédito.
Essa nova classe C impulsionou o consumo de bens duráveis, planos de saúde, serviços, turismo e produtos de maior valor agregado.
O varejo físico e online tem grande potencial no Recife para atender esse consumidor de perfil aspiracional. Shopping centers e diversas redes varejistas têm presença forte.
Empreendimentos bem-localizados nos bairros de classe média alta como Boa Viagem possuem um mercado cativo com alto poder de compra.
O perfil de renda da população sinaliza grandes oportunidades no setor de comércio e serviços na capital pernambucana.
A economia do Recife é diversificada entre serviços, indústria e comércio:
O setor de serviços responde por 72% do PIB municipal, com destaque para subsetores como comércio, administração pública, atividades imobiliárias, financeiras e de educação.
A indústria representa 15% do PIB, com polos importantes nos setores naval, alimentício, têxtil, químico e de tecnologia. Grandes empresas como a Petrobras e Hemobrás estão presentes.
O comércio movimenta 13% do PIB. O varejo físico e online é muito dinâmico, atendendo à demanda da população local. Shopping centers têm forte presença.
A contribuição da agropecuária é menor, em torno de 1% do PIB municipal. A cana-de-açúcar e a pecuária de corte se destacam.
O turismo também tem grande relevância, aproveitando o rico patrimônio histórico e as praias do litoral pernambucano.
O ambiente econômico diversificado do Recife traz oportunidades em vários setores para novos empreendimentos.
O mercado de trabalho no Recife apresenta sinais de recuperação após o impacto da pandemia, porém o desemprego permanece alto:
A taxa de desocupação na Região Metropolitana do Recife foi de 14,1% no 3.º trimestre de 2022 segundo o IBGE. Menor que o pico de 19,8% em 2021, mas ainda elevada.
O setor de serviços liderou a geração de empregos no último ano no Recife, seguido por comércio e indústria. A construção civil também está retomando postos.
O salário médio mensal dos trabalhadores formais do município é de 2,3 salários mínimos, cerca de R$ 2.758 em valores atuais. Patamar semelhante à média nacional.
A prefeitura mantém programas de qualificação profissional em parceria com o Sistema S para formar mão de obra em áreas como turismo, tecnologia, logística e serviços.
O Recife também concede incentivos fiscais por meio do Recife Calma Trabalho para empresas que gerem novos postos de trabalho, com destaque para jovens e grupos vulneráveis.
Oportunidades surgem em setores de tecnologia, turismo, serviços de saúde e energias renováveis devido à demanda reprimida.
As perspectivas são positivas para a continuidade da recuperação do emprego no Recife, impulsionada pelos setores terciário e industrial.
O Recife oferece as seguintes opções de obtenção de capital e investimentos para novos empreendimentos:
O Banco do Nordeste possui linhas de crédito com juros subsidiados voltadas para capital de giro, inovação e expansão de empresas locais.
Startups podem acessar recursos de subvenção da FINEP e FACEPE para desenvolvimento de produtos e serviços inovadores.
A Prefeitura do Recife concede incentivos fiscais como redução de ISS, IPTU e ITBI para setores estratégicos que gerem emprego e renda na cidade.
O Porto Digital disponibiliza espaço físico compartilhado e mentorias para apoiar o desenvolvimento de startups de tecnologia.
Anjos investidores locais realizam aportes de capital semente entre R$50 mil e R$200 mil em startups com modelos validados e alto potencial de crescimento.
Fundo de investimento como o Nordeste Angels e Bossa Nova investem em startups em estágio inicial, com aportes que variam de R$500 mil a R$5 milhões por empresa.
Apesar de incipiente, o ecossistema de inovação e investimentos no Recife está em aceleração e atraindo novos players.
Apesar dos avanços econômicos, o Recife ainda precisa superar gargalos em áreas como infraestrutura, mobilidade e saneamento:
O trânsito é um grande desafio, com vias congestionadas e frota de ônibus insuficiente para a demanda. Ampliação das linhas de metrô e melhoria do transporte público são prioridades.
Problemas de drenagem e alagamentos afetam vários bairros nos períodos chuvosos. Obras de macro e microdrenagem precisam ser expandidas.
A coleta e tratamento de esgoto necessita avançar. Atualmente 68% da população possui rede de esgoto, aquém da meta de universalização.
A infraestrutura aeroportuária requer investimentos para expansão e modernização do Aeroporto Internacional do Recife, que opera no limite da capacidade.
O ambiente de negócios poderia ser mais favorável com melhorias na burocracia para abertura e funcionamento de empresas na cidade.
Informalidade persistentemente alta, em torno de 40% da força de trabalho, dificultando acesso a crédito e aplicação de direitos trabalhistas.
Carência habitacional estimada em 80 mil moradias precisa ser enfrentada com programas de habitação popular do município.
Avançar nesses gargalos é fundamental para destravar o crescimento econômico do Recife e melhorar a qualidade de vida da população.
O Recife obteve progresso em indicadores sociais, mas desafios persistem em segurança, saúde e educação:
A expectativa de vida ao nascer subiu 5 anos entre 2000 e 2020, atingindo 73 anos, reflexo da melhoria nos serviços de saúde.
O número de homicídios por 100 mil habitantes caiu pela metade entre 2000 e 2020. Programas de policiamento comunitário ajudaram a reduzir os crimes violentos.
O analfabetismo entre maiores de 15 anos caiu de 11% para 5% entre 2005 e 2020 devido a políticas educacionais.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) do município passou de 3,5 em 2005 para 5,3 em 2019 nos anos iniciais.
A mortalidade infantil também caiu no período de 30 óbitos a cada mil nascidos vivos para 13.
Porém, problemas como violência, falta de saneamento e vagas insuficientes em creches e postos de saúde ainda exigem atenção do poder público.
Os avanços sociais precisam ser consolidados com políticas públicas que reduzam desigualdades e melhorem a segurança no Recife.
A regulação para negócios em Recife vem evoluindo, mas ainda requer avanços:
Foi implementado sistema online para integrar etapas de abertura e legalização de empresas, o Recife Sem Papelada. Mas o ambiente ainda é burocrático.
Leva-se em média 5 dias para abrir uma empresa, abaixo da média nacional, mas o processo ainda tem exigências excessivas e falta integração entre órgãos.
A carga tributária sobre as empresas é alta, com ISS de 5%, ICMS de 18% e altas taxas para renovação de alvará e licenças de funcionamento.
A prefeitura instituiu o programa Recife Calma Trabalho, concedendo benefícios fiscais para setores estratégicos que gerem emprego. Mas as contrapartidas são complexas.
Iniciou-se processo de desburocratização das licenças sanitária, ambiental e de funcionamento. Mas ainda faltam avanços para simplificar e agilizar.
Falta regulamentação das leis de liberação econômica em âmbito municipal para desburocratizar processos e reduzir exigências excessivas.
Avançar no ambiente regulatório é fundamental para destravar o empreendedorismo e atrair investimentos privados para Recife.
O ambiente legal em Recife está em evolução, com destaque para iniciativas recentes:
Foi criada a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para formular políticas de melhoria do ambiente de negócios.
Implementou-se legislação específica para apoiar empreendedores de startups e economia criativa, setores emergentes na cidade.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico reúne governo, iniciativa privada e academia para discutir propostas e projetos para a cidade.
O Judiciário criou núcleo de conciliação prévia para solução extrajudicial de conflitos, o que agiliza o cumprimento de contratos.
A Controladoria Geral do Município ampliou instrumentos de transparência e prestação de contas do poder público.
Capacitações para servidores têm sido realizadas sobre a Lei de Liberdade Econômica a fim de melhor atender os empresários.
O ambiente institucional está mais favorável aos negócios em Recife, apesar de ainda haver necessidade de avanços.
O amadurecimento do ambiente institucional e jurídico é essencial para atrair investimentos e melhorar o empreendedorismo em Recife.
O ecossistema de Recife oferece diversas entidades de apoio ao empreendedor:
A Prefeitura possui a Sala do Empreendedor, que orienta sobre formalização de empresas e disponibiliza espaços de coworking.
O Sebrae-PE realiza capacitações, consultorias e eventos para conectar os empresários locais e orientar pequenos negócios.
A Universidade Federal de Pernambuco administra incubadoras que auxiliam estudantes empreendedores com infraestrutura, mentoria e networking.
Associações como a Associação Comercial de Pernambuco (ACP) e Federação das Indústrias (FIEPE) oferecem cursos gerenciais e rodadas de negócios para associados.
O Porto Digital, hub de inovação, abriga centenas de startups fornecendo mentoria, capital e ambiente colaborativo.
A ACCAPE, associação de startups, promove eventos para integrar empreendedores, investidores, universidades e empresas.
O SEBRAE-PE possui equipe no Recife que realiza capacitações, consultorias e eventos para orientar os pequenos negócios.
Essas instituições são pilares importantes de suporte ao desenvolvimento de um ecossistema empreendedor pujante na capital pernambucana.
Recife apresenta oportunidades em setores tradicionais como varejo, alimentação e prestação de serviços:
O varejo de moda, alimentação e eletroeletrônicos é bastante promissor devido à renda e consumo em expansão. Shopping centers são importantes polos comerciais.
Bares, restaurantes e lanchonetes têm mercado garantido atendendo aos estudantes universitários, executivos e à classe média em geral.
O setor de serviços também cresce, incluindo escolas, cursos livres, saúde, assistência técnica, publicidade e TI.
Salões de beleza, estética e cuidados pessoais despontam nos bairros para atender à população majoritariamente jovem.
Oficinas mecânicas, autoelétricas e serviços automotivos também têm demanda crescente com o aumento da frota de veículos.
A construção civil é outro setor aquecido, com diversos empreendimentos imobiliários sendo erguidos e reformas em alta.
Negócios tradicionais que atendam demandas básicas da população encontram mercado favorável para prosperar em Recife.
Recife vem fomentando um ecossistema de startups com oportunidades em tecnologia, economia criativa e impacto social:
O Porto Digital reúne centenas de empreendedores digitais, com destaque para startups de software, apps e games que aproveitam a mão de obra qualificada.
A economia criativa está em alta, com marcas de moda, design, produção audiovisual e publicidade explorando a cultura local.
Startups de impacto social usam tecnologia para melhorar serviços de saneamento, educação e saúde para comunidades periféricas.
O governo estadual e prefeitura lançam editais para apoiar financeiramente startups de setores estratégicos como saúde, energias e TI.
Eventos como o START Recife e Hackatona Sustentabilidade conectam empreendedores, mentores e investidores, estimulando parcerias.
O cenário é promissor para empreendimentos inovadores e criativos que queiram prosperar no ambiente colaborativo do Recife.
O empreendedorismo social ganha força em Recife como forma de impactar positivamente a sociedade:
ONGs capacitam jovens de baixa renda em cursos profissionalizantes de gastronomia, hotelaria e tecnologia para aumentar a empregabilidade.
Negócios sociais oferecem serviços de saneamento e reciclagem, gerando renda e melhorando a saúde com apoio de organizações como Ashoka.
Cooperativas de costura e artesanato agregam valor à produção de mulheres periféricas, conectando-as a canais de vendas e eventos.
Startups desenvolvem soluções como fintechs, edtechs e healthtechs para democratizar serviços financeiros, educação e saúde.
Marcas de moda sustentável propagam a cultura local e valorizam materiais e mão de obra de comunidades de baixa renda.
O empreendedorismo social aproveita a criatividade local para gerar impacto econômico e social para grupos vulneráveis.
Algumas tendências representam oportunidades para empreendedores em Recife:
O comércio digital cresce exponencialmente. Há espaço para negócios on-line focados no público jovem e ávido por conveniência da cidade.
A tecnologia 5G será implantada em Recife até 2025, permitindo diversas aplicações em automação, Internet das Coisas, carros conectados e smart cities.
O turismo de experiência está em alta. Operadores locais podem oferecer vivências únicas para quem busca imersão na cultura do Recife e de Olinda.
A indústria 4.0 e automação atraem startups interessadas em desenvolver soluções para as indústrias locais.
A inteligência artificial e machine learning possibilitam serviços personalizados e preditivos nos setores de varejo, saúde, educação e financeiro.
Moda autoral, design e outras manifestações criativas têm mercado entre jovens que valorizam produtos com identidade local.
O coworking cresce entre profissionais liberais e startups. Espaços compartilhados bem localizados atraem esse público.
Captar essas tendências permitirá aos empreendedores oferecer produtos e serviços alinhados às demandas de consumidores conectados e exigentes.
Em Recife, os empreendedores contam com apoio de incubadoras, aceleradoras e investidores:
O Porto Digital abriga centenas de startups, com mentorias sobre técnicas de pitching, modelagem de negócios, processo de vendas, gestão de times e captação de investimentos.
A incubadora Inova Metrópole, vinculada à UFPE, também orienta startups residentes por meio de uma rede de mentores especializados e altamente qualificados.
A Aceleradora CESAR oferece mentorias em marketing digital, customer success, engenharia de software, experiência do usuário e outros tópicos relevantes para startups.
Investidores-anjo e fundos locais como Venture Hub, Empreendedor Endeavor e NEO possuem interesse crescente em aportar capital em startups recifenses.
A aproximação com players experientes por meio de eventos como SIM Recife conecta os empreendedores com visões valiosas sobre seus negócios.
Esses programas de mentoria têm sido decisivos para profissionalizar e projetar startups recifenses ao nível nacional.
O acesso a mentorias de qualidade fortalece o ecossistema de inovação de Recife e aumenta as chances de sucesso dos negócios nascentes.
Recife conta com cases bem-sucedidos de empreendedorismo em setores tradicionais:
O Grupo Cornélio Brennand, fundado em 1875, tornou-se líder mundial em louças e cerâmicas de alto padrão, com exportações para 50 países.
O shopping center Guararapes, inaugurado em 1966, foi um dos primeiros do Norte-Nordeste. Hoje é referência com mais de 300 lojas e frequência anual de 18 milhões de visitantes.
O Colégio Motivo, criado em Recife há 50 anos, coloca alunos entre os primeiros lugares em vestibulares concorridos e olimpíadas de conhecimento.
A construtora Grupo Patrimar, com 55 anos de atuação, consolidou-se como uma das principais do setor imobiliário local, com diversos empreendimentos residenciais e comerciais.
A Puket Reflorestamentos, com três décadas de mercado, inovou com sistemas de recomposição florestal nativa e se tornou referência nacional.
O espírito empreendedor dos negócios tradicionais locais, aliado à perseverança, criou empresas sólidas e cases de sucesso.
Recife já conta com alguns casos de sucesso no universo das startups:
Contar com assessoria contábil qualificada é essencial para o sucesso de empreendedores em Recife:
Na abertura da empresa, o contador orienta sobre o enquadramento tributário mais adequado ao modelo de negócio para pagar menos impostos legalmente.
Durante a operação, o profissional realiza a escrituração contábil, garantindo o controle financeiro e cumprimento de obrigações fiscais como entrega da ECD e DCTF.
O contador também presta consultoria tributária identificando oportunidades de economia fiscal por meio de incentivos regionais e planejamento contábil-fiscal.
Ele elabora as demonstrações financeiras, como balanço patrimonial e DRE, para reportar a situação da empresa a sócios e instituições financeiras.
Em momentos de dificuldade, o assessor contábil é essencial para reestruturação de passivos e relação com credores, buscando alternativas como parcelamento de dívidas.
Para obter financiamentos e investimentos, o contador produz demonstrativos financeiros e análises que atestem a saúde fiscal da empresa.
Ter expertise contábil aumenta as chances de sucesso dos negócios, garantindo conformidade fiscal e financeira desde o seu início.
Recife é uma cidade repleta de oportunidades para novos negócios que saibam atender demandas do mercado local. Sua cultura e povo empreendedor, somados a um ambiente de negócios em evolução, atraem cada vez mais empresários e investidores.
Apesar dos desafios em mobilidade, educação e saneamento, a capital pernambucana passa por transformação econômica com a ascensão da classe C, avanços sociais e um ecossistema de startups em formação.
Tanto setores tradicionais, como comércio, serviços e indústria, quanto novos negócios inovadores e criativos encontram possibilidades de prosperar atendendo às características e demandas do dinâmico mercado recifense.
Os cases locais de sucesso e as instituições de apoio disponíveis demonstram o potencial de se investir e empreender no Recife. Quem apostar no vigor econômico e cultural da capital pernambucana colherá ótimos frutos.
CNPJ: 57.806.507/0001-54
Razão Social: Oliveira’s Contábil Ltda
Nome Fantasia: Oliveira’s Contábil
Rua Dom Sebastião do Rego, 169
Vl Gumercindo – S Paulo – SP – 04129000
CNPJ: 57.806.507/0002-35
Razão Social: Oliveira’s Contábil Ltda
Nome Fantasia: Oliver Contador Digital
Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 1327 – Cj. 41
Vl Nova Conceição – S Paulo – SP – 04543011
Conselho Regional de Contabilidade
Registro: 2SP014450/O-7
Responsável Técnico: Marco de Oliveira Rêgo
Registro: 1SP153251
Inicio das Atividades: 7 de julho de 1987
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